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Desmistificando o CDB

Conheça Todos os Segredos deste Investimento!

O mundo dos investimentos pode até parecer ser complicado ou inacessível. Mas, deixa eu te falar, isso é apenas fruto da sua imaginação. Com a revolução da tecnologia e do mercado de trabalho, isso se torna muito mais simples do que anos atrás.

Neste pequeno artigo iremos abordar um pouco sobre o Certificado de Depósito Bancário (CDB), conhecer seu universo e entender suas nuances, vantagens, riscos taxas de remuneração e aspectos legais, além de compartilhar algumas curiosidades fascinantes que todo investidor deve conhecer.


O que é um CDB?


O certificado de Depósito Bancário (CDB) é uma forma de investimento de renda fixa, muito comum nas instituições bancárias. O termo renda fixa é destinado a investimentos que possuem algum pagamento de cupons periódicos (Juros), não significa que sempre serão fixos e podem variar a depender do indicador a ser utilizado, a exemplo os títulos pós-fixados atrelados a taxas com CDI ou IPCA sofrem variações mensais e alguns momentos, no caso do segundo podem ter rentabilidade negativa.

Quando investimos em um CDB estamos emprestando dinheiro para que uma instituição financeira empreste a um tomador de crédito, você sabia que é assim que ele funciona? Então, quanto maior a taxa cobrada na operação de crédito, maior é a remuneração do CDB, menos a instituição exige garantias do tomador e maior é o risco de inadimplência.

Então quando mais altas as taxas de investimento, maiores são os riscos de perder dinheiro? A resposta: é sim! Entretanto, esse instrumento possuí uma garantia, fornecida por um fundo denominado FGC - Fundo Garantidor de Crédito, o qual habilita uma proteção de até R$ 250 mil reais por CPF e Instituição. Caso, você seja investidor deste ativo. Fique sabendo, se a instituição entrar em falência terá direito apenas a este teto, recomendo a leitura do texto da Resolução Nº4.688 de 27 de setembro de 2018, e fico a sua disposição para esclarecimentos.


Vantagens do CDB

  • Segurança: Investidor deve está atento ao rating de crédito das instituições, cada agência de rating tem a sua tabela, as melhores notas e mais conhecidas são AAA, AA e A. Sempre sendo o triplo A, a garantia mais forte. Ou seja, menor possibilidade de falência da instituição.

  • Diversificação: É um ativo barato e de fácil diversificação, basta acessar a plataforma de sua instituição e investir! Alguns investidores reduzem sua exposição ao risco de crédito tendo CDBs de diferentes bancos, mas até isso tem um limite, por isso recomendo entender melhor como o FGC funciona.

  • Rentabilidade Atrativa: Em tese, o CDB sempre rende mais que a poupança e quanto maior a taxa de juros doméstica - SELIC, maior será o DI - Depósito Interfinanceiro ou Interbancário usado para remuneração do ativo.

  • Liquidez: Aqui o investidor deve atentar para o prazo, pois, existem CDBs sem liquidez ou seja, o resgate só é possível no final do prazo de investimento. Entretanto, a grande maioria das instituições negociam ativos com liquidez diária, o que permite o investidor o resgate a qualquer tempo. Recomendamos sempre o fazer, após 29 dias, para não ter a cobrança do IOF que é zerada a alíquota, acima deste período.

Desvantagens do CDB

  • Risco de Crédito: Sempre vai existir por isso é muito importante o investidor acompanhar qual é o nível de inadimplência da instituição a qual investe! Lembre-se o rating mais seguro é próximo de AAA.

  • Risco de Liquidez: CDBs que pagam as maiores taxas costumam a apresentar prazos maiores. Assim, caso os investidores necessitem desses recursos antes do tempo, não podem resgatar. É muito importante o investidor analisar a necessidade do recurso antes de investir.

Aspectos Legais

Em regra os CDBs, possuem dois impostos que são recolhidos na fonte sem a necessidade do investidor o realizar. Entretanto, como todo dinheiro em conta ou investido, lembre-se você sempre deve informar a Receita Federal. É muito comum investidores não investirem nesse investimento pelo fato de associar o pagamento do imposto a multa ou malha fina da receita.

Entendam a situação qualquer dinheiro transitado em conta corrente no Brasil, para fins de investimento deve ser declarado, até o da poupança! Relato o fato, pois, há quem diga por aí, dinheiro na poupança não paga imposto, logo não é declarado, já ouvi isso demais. Sendo uma tese errada e que pode prejudicá-lo no futuro.

Dentre os impostos citamos o IOF que até 29 dias é pago a uma alíquota de 3%, após o valor é zero. E o Imposto de Renda sobre o rendimento que compreende 22,5% de 1 a 180 dias, 20% de 181 a 360 dias, 17,5% de 361 a 720 dias e acima de 720 dias 15%.


Conclusão

Esse instrumento é um grande aliado a investidores que desejam rendimentos maiores que a poupança, a exemplo hoje 27/10/2023, há CDBs que pagando 1% a.m. com 100% do CDI.Mas, lembre-se a taxa não é fixa! Ela sofre variações pela taxa selic, se esta subir o investimento rende mais e se cair rende menos, tivemos anos como os de 2021 e 2022, com rendimentos entre 0,15% a 0,83% a.m. com 100% do CDI. Você pode consultar a informação no site do Bacen séries temporais.

Há, também aqueles prefixados o qual sabe-se a taxa de remuneração no início da operação e está vai até o final sem sofre alterações, muito importante buscar refúgio neles em momentos de queda dos juros. E ainda, os que são remunerados pela inflação - IPCA, uma grande ajuda na hora de proteger o poder de compra do investidor, o risco é que este sofre variações. Então, há momentos que o IPCA pode ser positivo e outros negativos o que faz com que o investidor pensem nesses investimentos em logo prazo. Importante é observar como estão os contratos futuros de DI na B3, para fazer um contra peso se deve investir mais ou não nesse instrumento. Como mencionei dúvidas vão surgir e você pode contar comigo! Estarei aqui para auxiliá-los!


Atenciosamente,

Paulo Marques

Adm. Financeiro e Tributário

Agente Autônomo de Investimentos

Certificado: CPA-10, CPA-20, CEA, Ancord

Tel.: (92) 98121-4531








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